20 setembro, 2006

 

O maior amor do mundo

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Neste fim de semana fui assistir ao filme "O maior amor do mundo". O personagem principal, assim como eu, nasceu em ano de copa do mundo. Ninguém merece! No meu caso, acho que a copa já tinha acabado mas tinha deixado seus resquícios. Minha mãe, grávida, começou a sentir as contrações e meu pai, uma das criaturas mais estranhas que eu conheço, perguntou se dava para esperar terminar a partida que ele estava vendo pela TV. Quando o jogo acabou, ainda foram a pé até o hospital.
Já o personagem nasceu no dia do jogo do Brasil contra a Bolívia. Ele reclama que todos se referem ao seu nascimento como se ele fosse o culpado pela derrota do Brasil. Coisa de brasileiro! Ou melhor, de alguns, porque eu também sou brasileira e... ah, vocês já sabem!

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Mas a cena que mais me chamou a atenção no filme foi a da avó levando marmita para o neto almoçar. Aparece alguém querendo comprar drogas e a avó dá um jeito de ir embora logo. O neto também disfarça e só vende a droga depois de ter certeza de que a avó já foi. Ela sabe o que o neto faz, mas não aprova. Ao mesmo tempo, sabe que eles dependem daquele dinheiro para sobreviver, então não impede. Apenas finge que não sabe, porque é o único jeito que encontrou de lidar com a situação. Dá uma tristeza pensar em quantas pessoas vivem assim, sem opções!

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