06 julho, 2006

 

O nome do bebê

E um textinho mais leve, para quem não tem paciência para estes assuntos indigestos que eu ando abordando...


_ Z, você gosta de "Tainá"?
_ Deus me livre! "Tainá" é nome de prostituta.
_ Mas "Tainá" é um nome indígena, significa "estrela"!
_ Não.
_ E Iara?
_ É nome de travesti.
_ E daí, Z? Iara também é nome indígena, significa "deusa das águas". Não acha bonito?
_ Eu tenho culpa se as prostitutas e os travestis gostam dos nomes indígenas, Lu? Não vai dar não.
_ Então qual?
_ Por que a gente não escolhe um nome mais comum, como "Cláudia"? "Cecília"? "Paula"?
_ "Cláudia" significa manca, "Cecília" significa cega e "Paula" significa baixinha.
_ Esquece esse negócio de significado, Lu.
_ Larissa?
_ Aaaaa, não. Vão chamar a menina de "larica" na escola. Tadinha, nem nasceu e já tem apelido.
_ Isabela?
_ Maria Isabel.
_ Ah, não. Não gosto de nomes compostos com "Maria". Gosto com "Ana".
_ Mas "Ana Isabel" fica feio demais, não fica não?
_ Fica.
_ E "Ana Luiza"?
_ "Ana Luiza" eu gosto muito.
_ Eu também!
_ O problema é que já tem "Luizas" demais neste mundo: a filha da Elis é "Ana Luisa", a filha da Sílvia será "Luisa" e a filha da Maria Helena também se chama "Ana Luiza". Já tiveram a idéia antes de nós...
_ E voltamos à estaca zero!

Afe! Resultado? Nenhum não! Nome é um negócio complicado! E isso porque nem colocamos os nomes de meninos na discussão!

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O polegar do panda virou blog

Esta é uma reportagem da Agência Fapesp. Ainda não tive tempo de visitar os blogs, mas achei uma pena serem todos em inglês. Alguém conhece algum blog brazuca do gênero?


Blogosfera científica

06/07/2006 Agência FAPESP - A pedido da revista Nature, a empresa Technorati, que desenvolveu um mecanismo de busca voltado para a caça de blogs na internet, vasculhou quase 50 milhões de sites do gênero para descobrir quais tinham maior tráfego entre aqueles cujo assunto é ciência.

Com a lista (abaixo) em mãos, a revista foi atrás dos autores dos blogs, para saber o que eles achavam desse sucesso. Apesar de os blogs científicos ainda serem pouco comuns, pelos menos cinco casos podem receber o rótulo de populares.

“Na maioria das vezes, faço apenas um texto sumarizado dos conceitos apresentados em sala de aula. Claro que se escrevesse como se fosse para um periódico científico não teria o mesmo sucesso”, disse Phil Myers, professor da Universidade de Minnesota, criador do Pharyngula, de biologia evolutiva.

O blog escrito pelo biólogo, que acredita ser essa ferramenta uma espécie de conversa de bar, como as que ocorrem no intervalo dos eventos científicos, é o de número 179 entre os quase 50 milhões listados pela Technorati.

Para Gavin Schmidt, pesquisador de um dos centros de pesquisa da Nasa, a agência espacial norte-americana, a chave para o sucesso está em entender o espírito de um blog. Para ele, é possível oferecer, nesse meio, textos com conteúdos mais profundos que os dos jornais “e mais fáceis de entender do que os publicados pelas revistas científicas”, disse.
Segundo os autores, a produção editorial está mais próxima das feitas pelas revistas, mas com uma diferença básica. “No blog, a reação do leitor pode ser imediata, por causa da possibilidade da interação”, disse Schmidt. O pesquisador é um dos colaboradores do blog RealClimate, sobre clima, criado pelo colega Stefan Rahstorf, que ocupa o 1884º lugar do ranking.

Todos os cinco blogs científicos selecionados estão entre os 3,5 mil mais visitados da lista geral.
Os cinco mais:

Pharyngula (179º): www.scienceblogs.com/pharyngula
Panda´s Thumb (1.647º): www.pandasthumb.org
Realclimate (1.884º): www.realclimate.org
Cosmic Variance (2.174º): www.cosmicvariance.com
Scientific Activist (3.429º): www.scienceblogs.com/scientificactivist

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03 julho, 2006

 

Ilha das Flores

Vale a pena ver

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