06 janeiro, 2006

 

Pequeno koala e a mídia



Outro dia liguei a televisão e peguei pela metade um programa sobre jovens em um acampamento. Assisti até o final achando aquilo uma coisa maluca, sem entender direito o que estava acontecendo. Só entendi no final, quando mostraram o link do site: http://www.tsa.org.uk/
O acampamento era para jovens portadores da sídrome de Torette. Passei um bom tempo tentando me lembrar se estudei isto em genética, mas acho que não. Visitei o site para saber o que é. Entre as características estão os “tiques” e o comportamento obsessivo compulsivo. De acordo com o site, uma em cada 100 crianças em idade escolar é afetada.

Para quem gosta de gatos, como a Gisa, a Lili e a minha irmã, este site aqui tem que ser visto:
http://kittenwar.com/ É uma disputa para eleger o gatinho de estimação mais bonito. Vi as fotos e a resenha do site em um jornal daqui. Não gosto dos bichanos perto de mim, mas tenho que reconhecer que as fotos são lindinhas.

No mesmo jornal, vi esta notícia aqui: cientistas confirmaram que pessoas que vivem no campo têm melhor saúde mental. Nas grandes cidades, são maiores os índices de depressão, ansiedade e suicídios. Ta bom, ta bom, mas eu não quero morar no campo. Você quer? Então existe algum ponto falho nesta pesquisa. Ou no modo como estruturamos nossas vidas. Ou não, como diria Caetano.

E vi também no jornal que acabou de ser lançado no mercado um teste de fertilidade que avisa quando o casal (homem e/ou mulher) apresenta problemas. Primeiro pensei: “não seria melhor testar daquele jeito antigo?” Lendo o artigo, as explicações do pesquisador quase me convenceram: “muitos casais são aconselhados a esperar um ano antes de fazer exames específicos. Entretanto, a idade pode ter um impacto negativo na fertilidade e ter as informações corretas desde o início pode ser uma grande vantagem.” Já estava indo à farmácia comprar o meu quando vi o precinho: 80,00 pounds (algo em torno de 360 reais)! Assim não dá! O jeito antigo, além de mais gostoso, é de graça!


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05 janeiro, 2006

 

As orelhas peludas do Koala






Gente, a outra foto não podia ficar aqui. Mas foi muito divertido fazer esta outra. Fui procurar a outra brasileira que fica aqui no attic: "Cris, aquele menino que fica na mesa ao lado da minha é muito sério e tenho vergonha de tirar essa foto na frente dele, mas se você me ajudar.... acho que eles já pensam que as brasileiras são meio doidinhas mesmo! Portanto, com a ajuda da Cris, minhas orelhas peludas continuam na net. E um dos brasieliros agora me chama de Princesa Léia!
Beijos do Koala!


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04 janeiro, 2006

 

Coisas de Mulher





Assim como no Brasil nós festejamos o verão e usamos roupas coloridas, aqui as escocesas esperam ansiosas pela moda de inverno. Usam cachecóis coloridos e luvas combinando com os cachecóis e com os gorros. As botas, então, já vi das cores mais diversas e extravagantes: verdes, laranjas, pink, vermelhas... E a mulherada dobra a barra da calça acima das canelas, para mostrar o cano longo e colorido da bota. Ou então vestem uma calça mais justa que Deus e colocam a bota por cima!
Outra coisa interessante? No Brasil é comum a gente encontrar mulheres com o cabelo pintado de loiro e a raiz preta, não é? Por aqui já vi várias com o cabelo preto e a raiz loira!
Já vi também algumas criaturas de mini-saia, sem meia por baixo! É muita vontade de mostrar as pernas, não é não?
Mas o que me incomoda mesmo são os gorros. Em dia de vento não tem jeito, tenho que usar. Mas quando tiro o gorro o cabelo fica um horror! Já estou me acostumando aos diálogos aqui no prédio:

_ Nooossa, você está de gorro aqui! Dentro do prédio é quentinho, você pode tirar!
_ Estou bem assim.
_ Você não está com calor?
_ Não. (Não tiro este gorro nem morta)

É assim. Uma vez de gorro, de gorro até o próximo banho! E acho que é por isso que raramente vejo as escocesas de gorro! Porque às vezes é melhor passar frio na cabeça do que ficar com o cabelo desarrumado! Coisas de mulher!

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02 janeiro, 2006

 

Barulhos congelados para você!



Não sou amiga das multidões. Ainda menos amiga das multidões que ficam no frio e na chuva. Por isso passei o sábado pensando em vender meu bilhete do Hogmanay e usar o dinheiro para comprar sapatos (para desespero do Z, que jura que na outra encarnação eu fui uma centopéia).
Fui, mas não tenho muito a comentar sobre a festa. Acho que quem deseja fazer uma boa festa de rua precisa passar por um estágio em Salvador. Mas a companhia dos amigos salvou a noite e me rendeu boas risadas.
Começando pela Gabi, que teve uma vontade incontrolável de fazer xixi faltando 5 minutos para meia-noite. Engraçado que geralmente essas coisas acontecem comigo, porque faço xixi com mais freqüência que as grávidas. Como eu já conheço bem minha bexiga, passei sede durante o sábado e não precisei ir ao banheiro durante a festa. Mas Gabi teve que procurar um banheiro público, pagar 20 pences e perder os fogos. Ela disse que não perdeu, mas só voltou para a nossa rodinha depois que o show de fogos tinha acabado. E no caminho perdeu a sombrinha, que era emprestada. Ficamos um pouco por ali, e, depois, o que eu acho? Outra sombrinha, diferente da dela, caída no chão! Sombrinha “recuperada” (“será que meu amigo vai notar a diferença?”), começamos a responder aos milhares de “happy new year”.
Entre os que vieram desejar feliz ano novo, dois asiáticos que nunca vimos na vida. A menina, com peruca de nega fulô, ficou toda animada ao saber que somos brasileiras. “Pelourinho! Jorge Aragáo! I love Jorge Aragáo!” E vai minha outra amiga, N, contar para a primeira: “que legal, ela disse que adora aquele cara dos trapalhões, o Didi!”. “Não, não, esse aí é o Renato! Ela gosta do Jorge Aragão, o cantor!”

Novas amizades feitas, voltamos para a rodinha dos amigos alemães. Feliz ano novo em alemão tem um som parecido com “frozen noise”. Então desejamos barulhos congelados a todos e iniciamos nosso long long way to home. Ainda na rua, dividi um fish and chips com a Gabi. Não sei se é porque eu estava morrendo de fome, mas achei o negócio delicioso! E ainda assistimos a um cara correndo com a bandeira do Brasil, bêbado que só, gritando “feliz ano novooooooooo!”.

Eu ia dormia na casa da N., mas não conseguimos achar o caminho e acabou que dormimos as três na casa da Gabi. A foto é do lugar onde fomos no domingo, para a Gabi tomar banho de mar gelado no primeiro dia do ano. Gabi foi corajosa e entrou no mar de maiozinho, gritando “se eu tiver choque térmico me tirem daqui! Não me deixem morrer aqui dentro!”. Eu e N demos banho de mar gelado nas mãozinhas e achamos que estava de bom tamanho.

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