20 dezembro, 2005

 

Be good to yourself


No supermercado daqui, alguns produtos vêm com a etiqueta “be good to yourself”. São geralmente alimentos saudáveis. O preço não é convidativo, mas acho o marketing super bem feito.

É uma campanha necessária, porque os escoceses em geral não são bons com eles mesmos. Fumam muito, bebem demais e comem uma comida incrivelmente gordurosa. A comida mais popular é o “fish and chips”: batatas fritas e peixe frito. Ainda não experimentei, para desespero do Z, que acha inadmissível uma pessoa visitar um país novo e não comer comidas novas.

Mas eu gosto de ser boa comigo. Não fumo, bebo em raríssimas ocasiões e durmo “pelo menos” 8 horas por noite. Bonitinha da mamãe. Mas, como todos os humanos, também tenho minhas fraquezas. Durante um tempo eu tive uma relação nada saudável com uma marca de refrigerante light. Comprava uma garrafa de 2 L por semana para deixar em casa, e, a cada refeição fora de casa, comprava mais uma latinha para acompanhar. Resolvi parar de me maltratar, porque o tal refrigerante tem muito sódio, tem aspartame, que até hoje não se sabe se é cancerígeno ou não, tem cafeína, e, para piorar as coisas, dificulta a absorção do cálcio no organismo. Decidi parar e realmente parei, mas nos primeiros dias, quando via alguém bebendo “a água preta do capitalismo”, tinha vontade de pular em cima da pessoa, agarrar a garrafa, virar na boca e beber até a última gota! Resisti bravamente e me livrei do “vício”. Mas até hoje, quando vou escolher uma bebida, tenho que repetir o mantra: “suco, Lu, você quer suco!”

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