28 setembro, 2006

 

Pobre de marré, marré

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Já aconteceu várias vezes. Estou dirigindo e a pessoa do lado me dá as instruções de onde ir: "vire ali onde virou aquele Clio". E eu sei lá o que é Clio? Tem que me dizer assim: "vire ali onde virou aquele carro vermelho". Aaaaah, muito mais fácil! As cores Luluzinha sabe!

Esta história de carros me faz pensar que, além de desatenta, eu sou pobre mesmo. Sei reconhecer apenas Uno, Fusca, Brasília e Chevette. Mas a reportagem do Fantástico algumas semanas atrás me fez perceber que não, eu não sou pobre, sou miserável! A repórter falava sobre o quanto as mulheres gastam no cabeleireiro. Algumas, mais velhas, poderiam ter comprado um apartamento com o dinheiro que foi embora no salão de beleza! Aí sim, eu tive a confirmação absoluta da minha miséria: de dois em dois meses eu pago 10 reais para a minha vizinha cortar meu cabelo, e, mais ou menos com esta freqüência, gasto uns 8 reais com shampoo e condicionador. E é tudo! Deve ser por isso que eu sou meio feinha... a beleza geralmente é proporcional à quantidade de dinheiro!





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