01 julho, 2007

 

Londres e Paris (Parte 1 de 4)



Gente, ser mãe é bom mas dá um trabalho! Faz 1 ano que estou prometendo contar aqui sobre as minhas últimas viagens do outro lado do Atlântico, mas só agora tive uma folguinha. Bom, vamos lá...

Eu já tinha desistido de ultrapassar as fronteiras da Escócia, porque o dinheiro era curto, o trabalho era muito e há lugares encantadores que eu ainda não havia visitado dentro do país. Mas naquela época uma tia minha, que é freira, estava morando na França e surgiu a oportunidade de eu visitá-la e ficar hospedada na casa das irmãs, em Paris. Para colaborar com a minha viagem, o mês de maio é cheio de feriados na Escócia, então pude programar uma viagem relâmpago, de sexta a segunda. Fiquei horas na rodoviária de Edimburgo tentando ver melhores horários e preços e decidi viajar à noite para economizar hospedagem. Gente, não recomendo a ninguém, é horrível! Saí de Edimburgo na quinta-feira à noite, em um ônibus super desconfortável, com uma mulher que de hora em hora acendia as luzes do corredor para gritar “chá, sopa, água, café! Alguém? Alguém?” Eu tinha vontade de perguntar “filha, se eu comprar um chá você fecha a boca?”

Cheguei em “Victoria Station” parecendo um zumbi, de tanto sono! Pequei um daqueles ônibus para turistas, que ficam dando voltas pela cidade e anotei os lugares que queria conhecer. Passeei de barco pelo Rio Tamisa, mas, não vi graça na coisa. Seguindo a sugestão da Gisa, fui à Rua Baker, na “Casa de Sherlock Holmes” e tirei foto com cachimbo na boca e boina. É uma espécie de museu, com objetos da época em que os livros foram escritos e vários bonecos. Acho que já comentei aqui o quanto os britânicos são bons em fazer museus e bonecos. É muito legal! Para quem puder, vale a pena visitar.

Dei mais umas voltas pelo ônibus de turismo e voltei para a rodoviária, desta vez para embarcar rumo a Paris. Desta vez não tínhamos garçonete a bordo, mas quando comecei a pegar no sono tive que acordar na marra de descer do ônibus. O ônibus entra no “ferry boat” para fazer a parte do trajeto na água, e, por motivo de segurança, os passageiros têm que desembarcar e ir para a parte de cima do “ferry boat” até ouvirem o aviso para voltar. Mais uma noite sem dormir!

Continua...






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